- Autor: Jairo Buitrago
- Ilustrações: Rafael Yockteng
- Tradução: Márcia Leite
- Editora: Pulo do Gato
Assim que recebemos o pacote, fomos abri-lo. A expectativa foi grande e para registra-la fizemos nosso primeiro vídeo de "unboxing". Confira o vídeo na página:https://www.facebook.com/www.leituraseleiturinhas/
O pequeno leitor aqui de casa achou impressionante encontrar os marcadores que vieram junto com o livro.
É pelos olhos dessa garotinha que o leitor toma conhecimento de uma viagem cheia de imaginação.Logo no inicio, ela nos conta o que gosta de fazer enquanto viaja com o pai.
As nuvens são uma diversão à parte, nelas observa os desenhos de cisnes, árvores e coelhos...
A viagem é longa, passam dias e noites e ninguém nunca responde a pergunta que ela faz:
_ Para onde estamos indo?
As ilustrações permitem ao leitor ir além do texto verbal, por elas é possível contar quantos meios de transportes eles utilizaram durante a jornada: balsa, trem, carro, camionete... Não viajam sozinhos, avistamos uma fronteira e deduzimos o que estão fazendo e para onde estão indo. Não é uma viagem à passeio, nem confortável. A figura de um coiote faz alusão às pessoas que ajudam no transporte para o outro lado da fronteira em condições precárias e ilegalmente.
Às vezes, param em algum lugar à beira da estrada e o pai precisa conseguir trabalho para ganhar algum dinheiro para seguirem viagem novamente.

É nesse momento que dependem da ajuda de outras pessoas para fazerem companhia a pequena narradora. E ela, continua observando, contando e brincando.
Toda viagem nos deixa algo, seja bom ou ruim, é o que podemos notar na brincadeira do trem que transporta pessoas. São suas vivências representadas nas brincadeiras.
Ela conta e brinca. O que mais poderia fazer?

E a viagem recomeça...
A pergunta é a mesma:
_ Para onde vamos agora?
A diferença é que agora ela tem outras companhias além do pai, dois coelhos brancos.O livro não acaba por aí, as ilustrações finais podem nos dizer muito mais.
O que será que dois coelhos brancos podem significar?
Será que eles ficam presos na caixa, durante a viagem?
Será que nossos viajantes conseguem atravessar a fronteira?
É o tipo de leitura que nos conta muito por meio das entrelinhas e por meio das ilustrações, capaz de suscitar certos questionamentos: Será que estão fugindo? Será que estão atravessando a fronteira em busca de melhores condições de vida, um trabalho, uma escola? Será que não conseguem viver em seu próprio país? Será que tiveram a casa destruída por conta de uma guerra? Por que estão enfrentando tantos perigos?
O livro nos remete a outras leituras com temáticas semelhantes, por isso quem gostou da premissa de Para onde vamos, também irá gostar de:
- Eloisa e os bichos, o qual suscita questões sociais relacionadas à imigração.
- Um outro país para Azzi, que junto com sua família parte para outro país onde vive em condição de refugiada em processo de adaptação.
- As cruzadas das crianças, que nos conta a jornada de um grupo de crianças órfãs. Fugindo dos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, buscam um lugar seguro.
É uma grande contribuição para construção de um olhar empático que buscamos desenvolver nos nossos leitores.

Todos da Editora Pulo do Gato. Logo farei uma resenha dos três.
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